quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

JEFFREY DAHMER


Este é um dos crimes mais monstruosos ocorridos nos últimos tempos, talvez o pior desde os atribuídos em 1936 a Albert Fish, autor da violação e morte de dezenas de crianças, ou em 1963, a Henry Lee Lucas, que reivindicou a autoria de mais de 300 assassínios, e que passou, desde então, ao topo das celebridades dos " serial killers", ou " psyco-killers ". Este caso passou-se em Milwaukee, no Estado de Wiscosin ( USA ). Na noite de 22 de Julho de 1994 uma patrulha da polícia que circulava nas ruas de Milwaukee foi abordada por um jovem negro semidesnudo e que parecia totalmente fora de si. O jovem chamava-se Sandy e estivera ali perto em casa de um homem que dissera chamar-se Dahmer. Tinham-se encontrado num bar de homossexuais e este ultimo convidou Sandy a ir a sua casa " beber um copo ". Lá chegado, desconfiou do ambiente do seu anfitrião, onde tudo cheirava horrivelmente mal, e as atitudes de Dahmer começaram-se a tornar-se suspeitas sobretudo quando este lhe colocou algemas nos pulsos. Embora entontecido pela cerveja com sabor estranho que antes já tinha bebido, com todas as forças que lhe restavam, conseguiu fugir daquela casa. A patrulha de policia colocou o jovem numa ambulância e foram eles próprios a casa de Jeff Dahmer. Lá chegados também foram surpreendidos pelo mesmo cheiro nauseabundo que Sandy tinha referido. Mas Dahmer, apesar do adiantado da hora, não levantou qualquer dificuldade à visita da policia. Sereno e tranquilo, limitou-se a acompanhar os visitantes explicando-lhes que a casa cheirava mal porque o congelador se avariara e ele ainda não tinha mandado reparar. Na cozinha, porém, havia surpresas. Nódoas gordurosas e escuras por todo o soalho. No frigorífico, três crânios humanos envolvidos em celofane fitavam os policias, como que desafiando-os no seu horror. Por toda a parte, em frascos de formol, restos de cadáveres retalhados, uma serra elétrica que servia para os esquartejamentos e uma gaveta onde se amontoavam imagens dos corpos retalhados. Placidamente, como se estivesse a mostrar um armazém doméstico e não uma terrível câmara de horrores, Jeff Dahmer ia repetindo aos policias estarrecidos: - Há momentos em que é preciso ser-se de todo em todo honesto. Este é um deles... Levaram-no preso como quem leva uma fera, embora Dahmer não opusesse a menor resistência. Horas depois, uma brigada de técnicos, munida de garradas de oxigênio e de fatos isoladores, passavam a pente fino o apartamento de Dahmer onde foram encontrados catorze cadáveres, ou restos de cadáveres.
ANTECEDENTES:
Jeffrey Dahmer, empregado numa fábrica de chocolates, era para todos um " bom rapaz ", afável, interessado em competições desportivas, e que morava ali apenas há ano e meio, vindo de casa de uma avó, residente também em Milwaukee. Ignorava-se que já estivera preso, condenado a cinco anos por abusar de um menor, mas com pena reduzida a um ano, por interferência do pai. E ignorava-se que em casa da avó havia sido descoberto um monte de ossos, que Jeffrey, dissera, naturalmente, serem ossos de animais. Ninguém estranhara pois em criança, Jeffrey tinha o gosto doentio de desossar animais.

5 comentários:

lcaralho03 disse...

Gente finíssima ele.
Sabe quem eu sou?

Germano Viana Xavier disse...

Olá!

Saudações!!!

Passei pelo teu blog e gostei do que vi...

Abraços pernambucanbaianos...

Germano
www.clubedecarteado.blogspot.com

João Neto disse...

Muito interessante o teu blog, sobretudo para um policial. Não temos serial killers na Paraíba, pelo menos não prendemos nenhum até agora... Trabalho da Delegacia de Homicídios da capital e convivo com a morte todos os dias.

1 abraço!

Anônimo disse...

Deêm uma olhada nesse blog. É show de bola. Tem uma coluna sobre serial-killers.

http://grupogingagoias.com.br/oaprendizverde/?cat=14

Anônimo disse...

O nome deste serial killer é citado na música "Cannibal" da cantora americana Ke$ha.